Eu vivo inquieta
Por estar inquieta
Eu vivo com pressa
E na minha cabeça
Vive tanta gente
Que nem me diz "Olá"!
E é tão perigoso
Querer amar alguém, que não ama nada
Eu sempre fui crescida!
Por isso, muita calma
Eu tenho uma alma
Que já era minha, antes de eu o ser
Viveu muito mais anos
Sofreu tantos mais danos
Que sobreviveu a sobreviver!
Eram mulheres queimadas na fogueira!
E cada uma era uma canção
Era a neblina morta da manhã
A chuva amargurada na cortina
Era o Adeus!

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