Sabes, Julie, eu amo o inverno
pelas suas simples promessas de calor em dias de neve, onde, cada galho de
árvore está coberto de flocos, e então se faz magia!
Havia algo inquietante no inverno,
que remontava ao calor! Será que fazia calor na estação em que deixei o Taylor
pendurado, à espera dum bilhete de despedida?
Já não me lembro ao certo porque me despedi de algo, de que nunca me despedi. Mas talvez, lembre-me do que partia o meu coração.
Seria real?
Enquanto encontrava no Fleep
a perfeição de coisas nunca iniciadas, nem acabadas. Mas inteiras.
E no Francis, um reflexo da
minha alma incompreendida. Talvez, eu e o Francis sejamos almas gémeas por
nunca conseguirmos viver plenamente?
Mas seria viver plenamente
aceitarmos 100% do que nós sempre fomos? Nesses contornos e contracurvas tão
nossos?
Seria o inverno meu e o verão
apenas um reflexo da minha alma passada, quando existe um silêncio trazido entre
Outono e Primavera?
A alma será sempre a alma! Quando te questionas, a resposta é onde puderes amar e fores amado.
Se o quiseres ser! 😊 Sê!
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